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Archive for dezembro \31\+00:00 2008

A Saudade Não-Inventada

Sé é saudade que me remete à você

Sempre que me sinto apenas meio-isso , meio-aquilo

Então assumo que é saudade de fato

Minhas vontades refreadas e que buscam o “start”

Onde está sua bandeira de largada?

Onde está o heliporto, ou porto-seguro no qual posso me ancorar?

Se não és tu; não tenho direção…

É navegação de cabotagem; direção a ermo.

É tudo isso mais sem sentido; com tua presença é relevante

Como esse momento presente sem sua palavra é eterno silêncio

Mesmo em meio as minhas loucuras e coisas sem sentido…

A referência é o afago; o tempero, o toque da tua pessoa

E quanta saudade se enche em mim, e me esvazia sem ti.

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O Amor Não-Inventado

Cada palavra se enche de alegria

E os temperos guardam o segredo da magia

Que somente teus dedos conseguem inventar

E o ar se ilumina de poeira amorosa

Cada partícula se excita com teu sorriso

Na cama os braços representam tudo que pode ser  a paz

Sem aqueles apelos de mútuo armistício

Basta-me existir tua trégua

E tenho tua alma, tua clarividência da hora certa

Quando temos o momento azado  do gozo

Os corações uníssonos, a alma sôfrega e os lençóis sujos

E quando vem o outro dia, nossas caras refletem esperança.

E este dia é mais vitorioso do que qualquer guerra possa permitir.

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No posthumous party

É a grande festa

Que acontece a beira da pscina

E, sem convenções, o bom vinho a mão.

Ainda posso ouvir a música bem alta

E o não-me-entende de pessoas conversando

No posthumous party…

Deve ser este o tema

Mas o tempo mudou

Agora me apraz o púlpito,a mesa, o debate, mas não a missa;

A arte, a poesia, a prosa, atinta fresca…

A pompa, as horas, o público e ainda o bom vinho.

Ainda o tema: no posthumous party

E que venha a música, a poesia, a tinta, a pscina, o vinh, o tema, o púlpito…

E não deve haver a convenção de uma ordema lógica.

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Sete Vidas ( Seven Pounds)

images6Por que ele teve que “doar” o coração? Salvar vidas com o sacrifício da própria vida não é uma atitude de homens, diria. Decerto Cristo fez isso por todos nós. Mas de longe a atitude de Bem Thomas (Will Smith) tem algo de divino. Mas em alguns momentos consegui chorar, especialmente nas mensagens em que se pede para viver a vida intensamente.

Em alguns flashes pareceu-me bem piegas; a atuação de Smith parece de um canastrão. Sua demonstração de piedade não é convincente.

Eu ainda não sei se gostei do filme. O apelo para a questão de cunho bioético é muito forte pois envolve a preceitos de forte caráter médico e ético. Onde fica no filme- pelo menos sob o ponto de vista da lei brasileira- a questão da espontaneidade da doação? Talvez a expressão de Smith, quase forjada, tentasse demonstrar que não havia vontade própria naquelas atitudes, mas uma possibilidade de redenção.

Eu ainda não sei mesmo se gostei do filme. Tanto que não tinha intenção de escrever algo. Mas não podia deixar de comentar o quanto o filme se torna polêmico e intrigante.

O começo do filme levou-me a dividir idéias com os outros de que ele deveria ser um anjo e que, por mal comportamento, ou missão anterior frustrada , deveria desempenhar estas tarefas sem sentido e sem aparente motivo. A angústia de tentar desvendar o escopo de Bem Thomas, leva a uma entediante interpretação das atitudes; e especulações diversas. Mas, ao longo do filme, a intercalação de imagens do passado vivido com sua amada esposa, revela-nos algum crime, alguma ação malsucedida no passado. E , finalmente, e felizmente, ao término do filme, conseguimos entender o motivo altruísta de Ben.

Acho que o que vale na discussão sobre o filme é o tema da doação e da felicidade que podemos causar nos outros com atitudes desprovidas de nosso egoísmo.

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Calendário dos padres do Vaticano versão 2009

Duas notícias causaram-me espanto nesse último mês de dezembro.  As duas envolvem o mesmo agente: o Vaticano.

A primeira notícia tem a ver com a divulgação, pelo Vaticano, de um calendário com fotos de padres que compõe sua casta de notáveis clérigos. Sem ainda entrar no mérito de minha explanação, estes calendários podem ser encontrados na internet e podem ser solicitados (comprados) pelo público. Não pude deixar de fazer uma conexão entre o que a Igreja Católica fazia em tempos pretéritos, vendendo pedaços do céu. Isto garantiria a remissão de pecadores, e havia grande relação com a quantidade da esmola com o tamanho do perdão. Tempos pretéritos que parecem retornar à realidade do século XXI. Então me pergunto:

– Quantos calendários terei de comprar para atingir a remissão de meus pecados?

 E de volta aos calendários, divago em questões diversas:                                                       

– Que mensagem, analisando o discurso das fotos, o Vaticano esconde nos rostos juvenis de padres púberes, com cortes de cabelos modernos e em poses de super-stars?

– Que desejo, no íntimo, as pessoas, neste caso as mulheres- uma vez que o Vaticano considera , numa retórica antiquada e controversa, que falar da natureza do ser humano como homem e mulher e pedir que esta ordem da criação seja respeitada não se trata de uma metafísica ultrapassada – poderia ser gerado em recentes fiéis e abnegadas beatas?

– E qual seria a reação adequada diante de multidão envolta numa predileção em torno de certos padres em detrimento de outros? Qual teria o melhor sermão?

_Onde está a imagem do padre devotado a sua igreja – e completamente assexuado, pois o voto de castidade tem a ver com sexualidade- ; e eventualmente com um estilo despojado, isento de necessidades mundanas como a vaidade?

São muitas as questões que encheriam uma carta direcionada para o Papa Bento XVI. Porque são atitudes , no mínimo controversas ou contraditórias, que ainda assim encontram respaldo do próprio Papa.

E me pergunto novamente:

– Onde estariam aqueles princípios norteadores da boa inclinação à batina os quais valorizam aspectos morais e valores de indulgência?

Mas alguns poderiam dizer que há inteligência na beleza e eventualmente devoção convicta; e eu retrucaria :

-Onde residiria o escopo maior do sacerdócio?

Enfim, inúmeros questionamentos invadem minha cabeça, sem qualquer apologia a tão propalada moral ; mas é que este instituto criado pela Igreja Católica é premissa maior de todo o ensino cristão.E se há ensejo para a mudança nesses parâmetros, que se modifiquem as premissas que desencorajam as pessoas serem o que são. Então, finalmente:

-Por que o discurso contraditório?

(…)

E viva aos padres púberes-estrelas-vaidosos-devotados-a-causa! E viva ao Padre Marcelo Rossi e ao Padre Fábio de Melo!

(…)

O outro questionamento tem a ver com o pronunciamento do Papa que foi propositadamente citado acima. E tem a ver com a retórica anacrônica, tentando reforçar idéias discriminatórias acerca das pessoas que querem ser como os padres: artistas de sua própria história. Por que não um homem gostar de outro homem; um transsexual ser a mulher que sempre quis ser; o menino que quer ser bailarino; a menina que quer ser jogadora de futebol; ou um padre que quer ser cantor, ator, modelo?

Não há por que manter essas amarras que impedem as pessoas- inclusive os padres – de serem o que realmente são.

E viva a todos e todas!

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Farewell kiss

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( GO OUT USA , the  pro shoes thrower manifestant says!) 

I was compelled to manifest myself after seeing the awesome Bush’s capacity of wriggling out of thrown shoes. Actually he is an authentic leader as he’s capable to defend himself from threatening shoes as well as he is capable to overcome this situation afterwards, stating he was not hit by them. But the throwing shoes’ attitude has achieved overseas reactions- including mine- of creating a movement of supporting the journalist’s political declaration.

Despite all indiscipline and lack of education- once the acting of throwing shoes is a strong insult in Iraq – the act of throwing them is a complex chain-reaction manifestation. In a sole of a shoe we leave all the dirt and bad things that we may carry along our way. It is quite representative. In a novel written by a famous Brazilian writer, Jorge Amado, one of the characters, after being expulsed by her father from her homeland, dismayed all the dirt on her shoes. Then she said: “I don’t even want to carry with me the dust of this land”. It shows how meaningful is the dust of a sole’s shoes. There’s also a history register that D. João VI’s wife, Carlota Joaquina, when forced to leave Brazil, hitting her shoes one against the other said almost the same thing as Jorge Amado’s character.

And what message could a  journalist leave, if it’s not  to be belligerent,  but the strong eloquence of a flying dirt shoe? Could it mean a naive attitude of a distempered man inoffensively reacting- and not over-reacting- to a an evil force who “has killed” innocent civilians like in a holocaust.

Although all mercy and comprehension may reach all these people that died – innocently-, what sort of life should be guaranteed to a child who’s whiteness of her own misfortune? Especially if this child has the possibility of surviving and growing up as an exception of his fate, and can, miraculously, turn to a brave journalist. The entire heritage left to this child is only rage. But the weapons that he uses cannot be as letal as the last words, the farewell kiss which the skillful executioner leaves as a final gift. However every civilian dead, every family destroyed is unhealing wound. 

 Sovereignty of the nations is the most important legacy of democratic governments, even those who still feel  the owner of the world. 

But recalling history we face many facts in which the Industries Countries imposed their imperialists wishes to their colonies. Bush has walked – at least has tried – the same idiot path England did in the 20 th century. They both misunderstood basic principles of how to rule nations- if there’s reason for that- especially nations with different credos and races. Mostly, they tried to show them how western patterns should be perfectly fit for administrating that region. A big mistake. The same perspective that had filled the Winston Churchill’s eyes with a pirate’s pride; has filled Bush’s eyes with the perspective of “re-colonizing” middle-east.  A mistake even bigger.

That’s why Bush has not felt threatened by the menace of throwing shoes. To him , the whole picture is stil in shreds, for he’s stil putting together the pieces of what he once knew as to be a leader. 

Maybe a public meeting should be the proper way of permiting people arguing properly the debate. Maybe Bush should take a sit at Iraq  public square willing to answer all the queries Iraq people are long for asking. Maybe Iraq people should give the face to accept the Bush’s farewell kiss.

 

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Farewell Kiss

I was compelled to manifest myself after seeing the awesome Bush’s capacity of wriggling out of thrown shoes. Actually he is an authentic leader as he’s capable to defend himself from threatening shoes as well as he is capable to overcome this situation afterwards, stating he was not hit by them. But the throwing shoes’ attitude has achieved overseas reactions- including mine- of creating a movement of supporting the journalist’s political declaration.

Despite all indiscipline and lack of education- once the acting of throwing shoes is a strong insult in Iraq- the act of throwing them is a complex manifestation. In a sole of a shoe we leave all the dirt that may carry us along our way. It is quite representative. In a novel written by a famous Brazilian writer, Jorge Amado, one of the characters, after being expulsed by her father from her homeland, dismayed all the dirt on her shoes. Then she said: “I don’t even want to carry with me the dust of this land”. It shows how meaningful is the dust of a sole’s shoes. There’s also a history register that our emperor’s wife, Carlota Joaquina, when forced to leave Brazil, hitting her shoes one against the other said almost the same thing as Jorge Amado’s character.

And what could mean the act of mixing all the dust in the Iraq journalist’s shoes with the Bush’s face?

Could it mean a naive attitude of a distempered man only inoffensively reacting- and not over-reacting- to a man who “has killed” innocent civilians like in a holocaust.

Although all mercy and comprehension may reach all these people that die – innocently- what sort of life should be guarantee to a child who’s whiteness of her own misfortune? Especially if this child has the possibility of survive and grow up as an exception of her fate, and can miraculously turn to a journalist. The entire heritage left to this child is only rage. But the weapons that he uses cannot be as mortal as some used against him before. And some people are born to be Pirates and others are meant to be slaves. We obviously know who’s who. Sovereignty of the nations is the most important legacy of democratic governs, even those which still feel owners of the world. 

But recalling history we face many facts in which the Industries Countries imposed their imperialists wishes to their colonies. Bush has developed – at least has tried – the same idiot path England did in the 20 th century. They both misunderstood basic principles of how to rule nations, especially nations with different credos and races. Mostly they tried to show them how occidental patterns should be perfectly fit for administrating that region. A big mistake. The same perspective that had filled the Winston Churchill’s eyes with a pirate’s pride; has filled Bush’s eyes with the perspective of re-colonize middle-east.  The biggest mistake.

That’s why Bush has not felt threatened by the menace of throwing shoes. Maybe an argument should be the proper way of provoking the debate. Maybe Bush sit at Iraq square ready to answer all the queries Iraq people are long for asking.

 

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Uma Decepção!

dezembro 11, 2008 1 comentário

O que nos leva a preterir um filme por outro? O cartaz; críticas lidas, o elenco? De certo, muitas são as razões motivadoras.

O que me levou a assistir a Lista- Você está livre esta noite? mistura um monte de motivos incertos e não tão motivadores. Ontem, estava intencionando assistir Queime depois de Ler: Irmãos Coen, Brad Pitt, Malkovich, mas a sala de cinema estava sem ar -condicionado. A escolha não foi muito feliz, diria. E depois de assistir ao filme, o que restou foi pura decepção. Aliás o trocadilho é muito pertinente, pois o título do original em Inglês é : Deception.

Uma das razões que me levou a escolher o filme foi o elenco, nada de críticas tampouco o cartaz. Hugh Heckman e Ewan McGregor são bons atores, convencem na composição de seus personagens; a trama desenvolve-se monótona até Jonathan (Ewan McGregor) envolver-se com uma garota sem nome. A propósito, o enredo se desenrola sobre um fio condutor interessante que utiliza uma lista de pessoas que fazem sexo anônimo permeado por regras. Uma delas é não revelar nomes e,conseqüentemente, não envolver-se. Jonathan se apaixona.

O perfil de Jonhatan é de um tímido contador que se relaciona bem com números , mas que não parece ter vivido a vida intensamente. Esse perfil é o adequado para o plano de Wyatt (Hugh Heckman): convidar Jonhatan para entrar na lista. O que a princípio parece ser camaradagem é uma armadilha. Num desses encontros fortuitos e anônimos, ele encontra uma garota loira – a mesma que encontrara, no início do filme , quando estavam numa estação de metrô. Então, uma das regras da Lista é quebrada e, nesse primeiro encontro, não há sexo. O peixe havia mordido a isca.

A essa altura, o filme começa a ficar interessante, instigando no expectador várias especulações acerca das reviravoltas no filme.

(…)

O desenrolar, a partir de então, é todo presumível- pelo menos eu consegui fazê-lo.

No final, tudo é uma decepção. E esta é a razão pela qual detesto ficção.

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Body of Lies ( Rede de Mentiras)

Di Caprio parace que saiu do Filme Diamante de Sangue e deixou a barba crescer para entrar no set de filmagem de Body of Lies – Rede de Mentiras. Em Diamante de Sangue, ele era  Danny Archer o ex-mercenário que contrabandeava diamantes em Serra Leoa; já em Rede de Intrigas, interpreta o agente ada CIA, Ferris.

Apesar de comporem papéis diferentes nas duas produções: em um bandido, no outro mocinho, Dicaprio parece ter o mesmo ar de maturidade de um bom ator especialista em triller.

O filme é bom, deixa o expectador preso à trama até o fim.  A história é comtemporânea e tematiza o terrorismo de forma generalizada sob a tutela de um Osama Bin Laden, espalhando medo por vários países da Europa. A missão de Dicaprio é tentar capturá-lo.

O enredo fica interessante quando o chefe in charge – interpretado pelo ator Russel Crowe-, de Dicaprio começa a atuar de forma pararela. Por essa razão, as estratégias ficam compometidas e o personagem sofre na pele os perigos de emboscadas mal sucedidas. Essas investidas do chefão fazem com que Dicaprio desconfie e quase deista de tudo.

Pistas no caminho dessa investigação levam a um ponto de apoio na cidade de Amâ.  Nesse momento , o enredo começa a alinhavar na trama uma série de países a que Bush chamaria de Países Alinhados ao Bem em contraposição aos Países do Eixo do Mal. Jordânia, é um país amigo e DiCaprio assume o comando das investigações na Embaixada local. É incrível como a intervenção dos EUA em outros países, mesmo que diplomática, transparece como uma verdadeira recolonização. Todo um aparato bélico em prol da cruzada em direção aos mouros.

Mas o fim justifica os meios, já que o simbolo da econômia americana foi aitnigido em ataques terroristas.

Controvérsias à parte, o filme intensifa sua trama a medida que fica difícil capturar o terrorista que não deixa pistas.   

DiCaprio firma sua parceria com o Chefe de Inteligência de Amâ de forma quase cavaleiresca, assumindo uma postura de fidelidade e sinceridade. Mas a diplomacia é rechaçada pelo Big Boss que, novamente, interfere nas estratégias.

Dicaprio tem um plano bilhante, mas nesse meio tempo, com em toda trama de mocinho e bandido, enamora-se por uma mocinha. E nesse envolvimento romântico com uma imigrante iraquina, em Amâ, ele se envolve numa armadilha.

No final, para não sair dos moldes cavaleirescos, o mocinho fica com a mocinha e ponto final. No entanto, fica a mensagem de que os EUA é o grande herói- e não poderia ser diferente. Mas, há uma crítica forte ao mundo árabe , ao mesmo tempo, em que se revela um povo de hábitos diferentes mas que vive de forma digna e honrada. Mas pode ser uma interpretação pessoal.

http://bodyoflies.warnerbros.com/stager/index.html

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Poucas Palavras Sobre a Derrota

 

É lugar comum falar em vitórias utilizando o viés contrário que é a derrota.

Mas nunca foi dado o devido valor a derrota.

A derrota é apenas a prorrogação de uma festa com data certa e realização imprevisível. Não é apenas a antítese da vitória. A personagem da derrota tem mais a ver com a posição que devemos tomar em relação da vida diante da existência dela. Na verdade, já se foi dito também que se aprende com a derrota. Mas, assim como na lingüística não existe o erro; para a casuística a derrota é apenas uma evolução de um aprendizado não padrão. Portanto, seria um esboço ainda em estágio prematuro que , com o tempo- e devida medida de paciência e temperança- costuma-se evoluir em fases subseqüentes de recompensadora alegria.

Para mim mesmo, falar sobre isso soa como um mea culpa de ainda não ter logrado êxito em concurso público de alto cargo. Parece também um discurso antecipatório para derrotas recorrentes que utiliza o recurso da crítica para a redenção dos críticos. Decerto deveria ser uma resposta pronta para todos aqueles ; mas não somente eles, e sim a todos aqueles que criam certa expectativa em torno do sucesso e fracasso dos outros. E por falar nisso, devo ter um monte de inimigos que espreitam, pela fresta, o momento de uma possível lágrima derramada. Mas como num pedido guardado num patuá, também tenho minhas mandingas e sempre rezo para a felicidade dos meus contrários. Ademais , minha inclinação espírita, ensina a como bem rezar e como bem conduzir problemas dessa seara.

(…)

De volta ao assunto…

Nesse ajuste de graduação de expectativas alcançadas, a existência da derrota é importante mola mestra para o escopo final. E para aqueles que não sabem,  o Itamaraty é o ponto final, o escopo, o porto seguro, a meta final. Portanto, há muito para eu aprender ; muito a que preparar; muita leitura a ser feita. Especialmente as leituras. Preciso muito das leituras que ainda aperfeiçoarão minha redação, meu arcabouço de conhecimentos necessários para desenvolver trabalhos nesta área. Ainda me carece de uma formação mais aprofundada em economia e geopolítica.

Nesse caminho que costumamos chamar de derrota, encontramos certo fôlego para a mudança e nos imbuímos desse gás para continuar tentando.

(…)

Hoje acordei um pouco descontente com mais uma derrota, que me deixou cabisbaixo e descrente no meu próprio valor. Isso quer revelar que ainda preciso reorientar estudos; reavaliar métodos; dar primazia aos eventos certos; estudar mais ainda; reler os clássicos; tomar um banho mais demorado; cantar mais; dar mais amor a quem me ama; e  mais importante:  DAR UM CHUTE BEM FORTE NO TRASEIRO DA DERROTA!  

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