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A Saudade Não-Inventada
Sé é saudade que me remete à você
Sempre que me sinto apenas meio-isso , meio-aquilo
Então assumo que é saudade de fato
Minhas vontades refreadas e que buscam o “start”
Onde está sua bandeira de largada?
Onde está o heliporto, ou porto-seguro no qual posso me ancorar?
Se não és tu; não tenho direção…
É navegação de cabotagem; direção a ermo.
É tudo isso mais sem sentido; com tua presença é relevante
Como esse momento presente sem sua palavra é eterno silêncio
Mesmo em meio as minhas loucuras e coisas sem sentido…
A referência é o afago; o tempero, o toque da tua pessoa
E quanta saudade se enche em mim, e me esvazia sem ti.
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